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Esse blog é destinado a promover o debate de temas culturais e sociais, além de divulgar as ações realizadas por jovens moradores da comunidade São Remo, no bairro do Butantã (SP).

terça-feira, janeiro 16, 2007

ALUNO NOTA 10

Faculdades dão Bolsas para os Melhores no Vestibular


Em busca de boas referências no mercado, impacto favorável na comunidade e resultados positivos em avaliações como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), instituições de ensino superior têm usado uma estratégia diferente: dar bolsas integrais para alunos com bom desempenho no vestibular. Em alguns locais, como a Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), há turmas inteiras formadas por estudantes que não pagam mensalidade.

Eles pagam apenas R$ 30 pela taxa de inscrição no vestibular e fazem a prova. Os 30 melhores, desde que acertem pelo menos 50% do exame, fazem toda a graduação nos cursos de História, Geografia, Economia, Serviço Social e Música sem pagar. "É um programa diferenciado, relacionado com o nosso plano de desenvolvimento institucional", explica a reitora da Unicsul, Suely Marquesi. A instituição colhe os resultados. Pode dizer que o curso de Geografia, o primeiro a ter esse tipo de bolsa, recebeu avaliação 5, a nota máxima, no último Enade.

Na Anhembi Morumbi existem 60 bolsas integrais para quem tiver as melhores notas no vestibular geral. "Queremos os melhores alunos. Esse é o nosso objetivo, primar pela excelência acadêmica. Por isso temos as bolsas, que são distribuídas entre os cursos", afirma Mayra Simões, diretora de Marketing da instituição. Ela conta também que a faculdade terá 160 bolsas para atletas.

A Universidade São Marcos, a Universidade de Uberaba (MG) e o Centro Universitário UniFieo, em Osasco, também concedem bolsas aos estudantes pelo mérito no vestibular.

"Queremos formar bons profissionais, ter um diferencial no mercado. Esse aluno, quando começar a trabalhar, mostrará no mercado que teve um bom curso", diz Mariana Hungria, coordenadora do Centro de Análises de Benefícios da UniFieo. Lá, as bolsas vão para os cursos de História, Matemática e Geografia, que a instituição começou a oferecer neste ano, e de Engenharia de Telecomunicações.

Em todas elas, não basta o bom desempenho no vestibular para fazer toda a graduação com a bolsa. O estudante precisa manter sempre uma média alta e não pode repetir em nenhuma disciplina. "Fiz vestibular pensando na bolsa. No começo não acreditei muito, mas decidi estudar bastante. Foi bem disputado, conheci várias outras pessoas que só tentaram por isso", conta Rosana Ferreira Rosa, aluna do primeiro ano de Geografia da Unicsul.

As bolsas, segundo Carlos Monteiro, da CM Consultoria, são mais uma estratégia das instituições para se destacar no mercado. 'A instituição melhora o nível das aulas, consegue boas notas em avaliações e ainda chama atenção de outros alunos para seu curso', diz.

Segundo a educadora Regina Vinhais, da Universidade de Brasília (UnB), trata-se de uma forma puramente empresarial de ver a bolsa de estudo. "Não posso condenar um empresário, dono de uma instituição, que faz isso. Mas é um recorte, é enxergar as bolsas como um negócio que, além de manter um bom padrão, garante um retorno".

Texto publicado pela Agência Estado em 28/09/2006

CORRIDA DE OBSTÁCULOS, SÓ PARA NEGROS


ENTREVISTA: Marcelo Paixão da ONG Observatório AfroBrasileiro

por Ivan Carvalho Finotti (*)

Ao contrário do que aconteceu com os imigrantes europeus, a raça negra não é considerada parte efetiva da formação da sociedade brasileira. Um novo consenso nacional a respeito do negro no Brasil. Essa é a única saída para a desigualdade racial que assola o País há séculos, acredita o economista carioca Marcelo Paixão. Um consenso que envolva mudança dos papéis tradicionais e admita a contribuição efetiva da raça negra na formação da sociedade brasileira. Órfão, Marcelo Paixão
estudou até a 7ª série em escola pública. Terminou sua educação em escola particular paga por sua tia, funcionária pública que o criou. Formou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hoje, aos 39 anos, doutor em Sociologia e professor do Instituto de Economia da mesma UFRJ, Paixão é um defensor do sistema de cotas e, apesar de trabalhar o tempo todo com números absolutos, gosta mesmo é de interpretá-los: "Um pobre numa sociedade não tão desigual sente menos a pobreza do que uma pessoa com mais recursos numa sociedade de pronunciada desigualdade".

O economista, também coordenador da ONG Observatório AfroBrasileiro, foi um dos autores do Relatório do Desenvolvimento Humano no Brasil, da ONU, divulgado na sexta-feira. A publicação, intitulada Racismo, Pobreza e Violência, aborda as razões dessa desigualdade e sugere caminhos, como a mudança das políticas públicas. Seu trabalho como economista é festejado por todas as organizações afro-brasileiras do País. Ao desagregar por cor e raça os três dados que medem o Índice de Desenvolvimento Humano, o IDH (escolaridade, renda per capita e expectativa de vida), Marcelo Paixão ajudou a abrir um novo campo de estudos. Em sua tese de doutorado, concluiu que, se a população branca do Brasil formasse um país à parte, ela estaria em 44º no ranking mundial do IDH, enquanto a população negra ficaria em 105º. Atualmente o Brasil está em 63º lugar, mas é sobre o fosso de 61 posições que separam o 44 do 105 que Paixão falou ao Aliás nesta entrevista publicada hoje (20/11/2005), no Dia da Consciência Negra.

Quais as novidades do Relatório de Desenvolvimento Humano 2005, divulgado na sexta-feira?
O tema mais importante é um convite para uma mudança do perfil das políticas públicas para a área social do Brasil. O discurso dessas políticas sempre foi generalista, ou seja, voltado para todos. Se fosse voltado para todos, não deveria haver discriminação ou desigualdade no saneamento, distribuição de água, energia elétrica, localização de hospitais etc. O discurso é nobre, mas não funciona. É preciso ver como alguns grupos da sociedade se apropriam dos recursos públicos. Quando analisamos as desigualdades raciais no acesso a escola, saúde, coleta de lixo, esgoto, vemos que um grupo se beneficia mais que outro. A política pública, assim, aprofunda o problema.

E como combater isso?
Reorientar os investimentos para áreas mais pobres de modo que os serviços públicos possam ser equalizados. Sob o ponto de vista dos indicadores sociais, a população negra vai ter um benefício, porque está concentrada nessas áreas. Há outras formas, mais qualitativas.

Quais são elas?
Sabemos que as desigualdades sociais na educação são muitas vezes produzidas por conta de condições desiguais para acessar o ensino. Crianças pobres saem da escola mais cedo que as ricas. Por outro lado, também sabemos que muitas vezes o que afasta as crianças pobres não é só o fator econômico. É também o desalento, o fato de que o ambiente em sala de aula é pouco propício para que os alunos sejam diversos em origens ou em formas físicas. Constrói-se um padrão estereotipado que tem efeitos difíceis de ser quantificados, mas são cruéis. Enfim, as políticas de promoção da igualdade racial estão ligadas às políticas de combate à pobreza. Podem ser instrumentos importantes para a reversão de um cenário de desigualdade que, a rigor, se perpetua secularmente. E esse secularmente jamais pode ser considerado um tema menor. Temos de nos lembrar que esse país tem uma população descendente de escravos desassistida há gerações.

Há quatro anos, a renda familiar do branco era de 2,64 salários mínimos e a do negro, de 1,15. Isso mudou?
Em termos de valor absoluto, as rendas aumentaram, acompanhando a inflação. Mas vou ser um pouco subjetivo, sem me ater aos números. O que importa é que a desigualdade relativa se manteve. E as diferenças relativas é que importam.

Por quê?
Falo brincando na sala de aula que não ter sapato em 1900 é diferente de não ter sapato em 2005. O sentimento de privação relativa é tão importante quanto as realidades da privação absoluta. Uma pessoa pode ser pobre, mas, se vive numa sociedade não tão desigual, essa pobreza pode ser pouco sentida. Já alguém com mais recursos, mas numa sociedade de pronunciada desigualdade, vai se sentir pobre. Essa pessoa pode não ter a pobreza absoluta, mas tem a relativa. Na Rocinha ou em outras favelas do Rio de Janeiro, as casas têm TV, rádio, geladeira. No entanto, por que as pessoas vivem em situação muito precária, muito vulnerável? É também por conta do sentimento de privação relativa. Elas não têm acesso a um conjunto de bens e a um conjunto de direitos sociais que uma parcela significativa da população tem.

O senhor acredita que um dia o negro brasileiro terá índices socioeconômicos semelhantes aos do branco?
A questão racial vai além de ser um problema do negro. Na sociedade brasileira, temos de pensar que os negros estão inseridos em uma coletividade e os indicadores sociais são produzidos a partir da relação de um grupo com os outros. Então, quando falamos "o problema do negro", prefiro dizer "o problema das relações raciais no Brasil". Quem ensinou isso de uma forma cabal foi o movimento feminista, que conseguiu elevar o debate das relações entre sexo para um debate sobre gêneros. Isso remete às posições e papéis sociais que um grupo forja em relação ao outro, as expectativas, as barreiras que vão sendo criadas por um grupo em relação ao outro. Então, não existe no Brasil um problema do negro, mas das relações raciais.

Minha pergunta, então, foi preconceituosa?
Não chegaria a tanto. É uma pergunta que é feita a mim o tempo todo. Ela corresponde a um senso comum desse debate.

Sim, mesmo porque o trabalho do senhor, ao separar os dados das populações brancas e negras, remete à idéia de igualar esses índices...
Sim, mas essa parte da pergunta, a de igualar as condições, está correta. O erro está em imaginar "o negro irá conseguir?" Não é questão de conseguir. Será necessário um novo consenso nacional sobre isso.

Como assim?
Pense no que foi o processo de integração dos imigrantes no Brasil. Eles tinham problemas de sobrevivência nos países de origem para vir trabalhar em cafezais ou fábricas, porque ninguém emigra porque quer. Agora, os italianos, japoneses e alemães estão perfeitamente integrados na sociedade brasileira. Chegaram aqui analfabetos, muitos sem qualificação, mas o que foi acontecendo? Um processo de convencimento no interior da sociedade brasileira – principalmente por parte das elites e dirigentes, que pensam estrategicamente –, que aquele contingente, independentemente de ter um nível de qualificação profissional tão reduzido, tinha contribuições efetivas a dar na formação da sociedade brasileira. E aí foram aceitos nas fábricas, posteriormente aceitos como gerentes e posteriormente ainda como donos das empresas.

E os negros?
Platão, em A República, dizia que as mulheres tinham de ser plenamente aproveitadas porque uma república que não utilizasse a potencialidade das mulheres seria como uma pessoa com apenas uma perna. É o que digo em relação aos negros. Mudar as relações entre os grupos raciais muda a maneira de os grupos se inserirem no todo social. Feito isso, a tendência é de os indicadores se igualarem.

As ações afirmativas, como a política de diversidade que algumas empresas adotam e a política de cotas nas universidades, já são entendidas pela população brasileira?
Vamos dividir essa pergunta. O primeiro tópico é que a política de ação afirmativa implica tratar os desiguais desigualmente para corrigir as desigualdades existentes. Vou dar exemplos: o imposto de renda progressivo, que significa que quem ganha mais paga maior imposto. As legislações que beneficiam as pequenas e médias empresas.
Filas para portadores de deficiências nos bancos. Como se vê, a ação afirmativa é um princípio já conhecido de todos os brasileiros e de todo o mundo moderno. O que talvez seja menos conhecido sejam ações afirmativas voltadas para grupos da população como mulheres ou negros. No primeiro caso, temos por exemplo a lei eleitoral que reserva 30% das vagas de candidaturas nos partidos políticos para mulheres. Em relação à questão racial é que reside o problema.

Por quê?
Porque, quando envolve a questão racial, a ação afirmativa significa mudança de papéis sociais tradicionais que muitas vezes se encontram normatizados. Sobre as cotas: as pessoas não se acostumaram a ver negros nas profissões de médico, engenheiro, professor universitário e outras posições de maior prestígio social, e por isso passaram a acreditar que isso é o normal da vida. E não é. Então uma proposta dessas acaba encontrando resistência. Também acho que é uma medida impactante porque é não-voluntária. As universidades foram obrigadas a abrir as portas para um público que estava tradicionalmente excluído e, aliás, se a medida não fosse adotada, continuaria excluído para todo o sempre.

E há meios menos impositivos?
As empresas em geral fazem uma política voluntária. Eu acredito que, neste momento, teremos uma proliferação de medidas, de propostas de superação do quadro das desigualdades raciais. Algumas medidas serão mais impositivas, como é o caso das cotas, outras serão voluntárias, como é o caso de diversas empresas. Elas vêm operando políticas ativas de diversidade porque consideram que isso tem um caráter ético muito importante, porque estão cada vez mais abertas ao tema da responsabilidade empresarial, porque isso pode trazer uma imagem positiva e também porque percebem que pode ser mais lucrativo diversificar seu corpo de funcionários.

O senhor dá aulas para algum aluno cotista?
Infelizmente não. Na UFRJ não existe a política de cotas. Percebo até que há uma resistência muito grande por parte do corpo docente. Mas meu papel, além de ser um pesquisador e um professor, é procurar convencer as pessoas, sempre tentando colocar a racionalidade da proposta. As cotas não visam destruir a universidade, reduzir sua qualidade ou dizer que o princípio do mérito é desprezível. Nada disso. Só não acho que meritocracia e diversidade sejam excludentes.

Até que ponto a política de cotas será eficiente num sistema que é injusto desde o início? Por que não brigar por um sistema de qualidade que venha do ensino fundamental?
Acho que a política de cotas deve ser complementada com políticas de melhora de ensino público. Em relação às cotas, não existe a intenção de pôr na universidade pessoas despreparadas. Existem notas de corte. Eu próprio não corrijo prova de aluno de forma mais leniente por conta de condições econômicas. Esse princípio tem de estar consagrado. Mas, quando analisamos os que foram classificados pelo vestibular, encontro em geral uma camada de ótimos alunos que vieram das redes privadas ou dos públicos federais. Existe, depois, o nível intermediário, no qual as notas entre aquele que se classificou e o que não se classificou são muito parecidas. Muitas vezes há o ingresso de um aluno que veio das escolas privadas, que teve oportunidade de fazer cursinho e aula de inglês e tirou 6,5. E um aluno de escola pública, pobre ou negro, que enfrentou preconceito, racismo, pobreza e talvez tenha de ter trabalhado enquanto estudava, tirou 6,3. Ele não entra porque a nota de corte é 6,4. Do ponto de vista do princípio da justiça, eu pergunto: o critério está certo? Acho que não. Ao contrário. Um aluno negro e pobre que consegue enfrentar tantos desafios na vida e ser classificado numa prova de vestibular da UFRJ, da USP ou da Unicamp, um aluno desses tem de ser aproveitado. Se não for, nós o estamos condenando ao desalento. Estamos transformando pessoas que poderiam ser bons médicos, bons engenheiros, bons economistas, em profissionais com posições inferiores na sociedade.

Mas é possível traçar essa linha de forma justa?
É uma operação matemática complexa, mas hoje essa linha é traçada. Quem tirou 6,5 entra.Quem tirou 6,3 não. Pouco importa se o primeiro é um rico medíocre e o segundo é um pobre brilhante. Isso é complexo? É. Mas uma pessoa que nasce na favela e consegue, após 11 anos de estudos, prestar um vestibular é um herói nacional sem reconhecimento. E depois de tudo isso, por causa de um ou dois décimos de nota, damos adeus para ele? Não é assim que esse país deve funcionar.

O que o senhor acha da lei que deve tornar obrigatório o estudo de História Afro-Brasileira no ensino fundamental e médio?
É importante porque diz respeito à maneira como a população brasileira vai tomar conhecimento da própria história. Nosso maior valor é a diversidade. Todo mundo sabe disso. Todo mundo sabe que a seleção brasileira não poderia ser feita só por negros ou só por brancos. E, se essa diversidade é um valor, ele deve estar expressado nos cursos escolares.

(*) Entrevista publicada no Caderno Aliás, de o Estado de S. Paulo, em 20/11/2005

quinta-feira, janeiro 11, 2007

LIVROS AJUDAM A ESCOLHER A PROFISSÃO E A ENTENDER O MERCADO DE TRABALHO


Para quem precisa escolher uma profissão ou conhecer melhor o mercado de trabalho, a Publifolha lançou a Série Profissões. São seis livros: "Administrador", "Engenheiro", "Jornalista", "Publicitário", "Médico" e "Advogado". Escritos em uma linguagem clara e direta, os livros reúnem dados atualizados sobre as carreiras e apresentam um amplo panorama sobre as profissões.

Cada volume traz três entrevistas com profissionais renomados, além de informações sobre as principais universidades, o cotidiano do trabalho e as especializações de cada área.

No final das publicações há um teste desenvolvido especialmente para esta série, que permite ao leitor fazer uma avaliação e mostra as aptidões necessárias para ser um bom profissional na área escolhida. Os livros são fonte de informações para estudantes que enfrentam o difícil momento da escolha da carreira.

Livro aponta áreas mais promissoras

ADMINISTRADOR

No capítulo Palavra de Profissional, três administradores de destaque, em três estágios diferentes nas respectivas carreiras, contam um pouco de sua trajetória profissional, da faculdade aos dias de hoje, e apontam os rumos para o futuro.

Por exemplo: na avaliação de Paula de Cássia Raso, consultora júnior na GS&MD, cinco anos é o tempo máximo que se deve permanecer em cada emprego, tempo suficiente para que se absorva toda a visão do cargo. Leia trecho do livro.

Livro ensina como conseguir 1º emprego

ENGENHEIRO

Contém três entrevistas de profissionais de destaque na área. Armando Toledo, diretor de uma divisão da IBM do Brasil, fala sobre a base do engenheiro para atuar em outros campos; Laíce Arantes, engenheira de alimentos de uma grande indústria, aborda o preconceito em relação à mulher; Marcelo Furkin, superintendente de projetos na Camargo Corrêa, trata das diferenças entre a arquitetura e a engenheira civil e das vantagens de uma formação clássica. Leia trecho do livro.

Livro dá caminho das pedras da profissão

JORNALISTA

Além das orientações gerais sobre a área, oferece três entrevistas feitas com jornalistas de renome. Igor Gielow, há 14 anos no Grupo Folha, alerta em seu depoimento que "os jornalistas não podem se achar superiores à notícia". Ricardo Feltrin, editor-chefe da Folha Online, afirma que a internet é o futuro, e Roberto Gambini, editor-chefe e âncora do "Jornal da Noite", da TV Bandeirantes, aborda sobre a importância das reportagens na formação do jornalista. Leia trecho do livro.

Livro mostra o dia-dia do mercado

PUBLICITÁRIO

Este volume da Série Profissões é dedicado a quem está planejando estudar publicidade. O livro aponta os melhores cursos, as especialidades, onde fazer pós-graduação e até como conseguir o primeiro emprego. 'Publicitário' conta ainda com uma entrevista com Washington Olivetto e mais dois renomados profissionais da área e traz, ao final, um guia sobre como conseguir bolsas e outras fontes de consulta para quem quer saber mais da profissão.

Livro desvenda os mistérios da residência

MÉDICO

O livro é dedicado àqueles que sonham em estudar uma das mais tradicionais das profissões --a Medicina. 'Médico' mostra quais são os melhores cursos, as especialidades da profissão, explica o que é a residência médica e onde fazer e dá dicas iniciar a carreira. O livro traz ainda três entrevistas com profissionais da área - Fernando Tavares Saliture Neto, angiologista e cirurgião vascular; Renata Dejtiar, pediatra; e Miguel Srougi, urologista e cirurgião. Ao final, um guia oferece serviços sobre como conseguir bolsas e que fontes consultar para se aprofundar.

Guia fala das especialidades

ADVOGADO

Este volume da Série Profissões é destinado a quem planeja se tornar advogado. 'Advogado' apresenta os melhores cursos onde estudar, como conseguir estágios durante a faculdade e as especialidades da profissão, além das áreas mais promissoras. Traz também três entrevistas com profissionais renomados da área.

Serviço

Série Profissões Administrador
112 páginas
R$ 19,90

Série Profissões Engenheiro
120 páginas
R$ 19,90

Série Profissões Jornalista
144 páginas
R$ 19,90

Série Profissões Advogado
páginas: 128
R$ 19,90

Série Profissões Publicitário
páginas: 120
R$ 19,90

Série Profissões Médico
páginas: 120
R$ 19,90

(*) Matéria publicada pela agência de notícias Folha Online

FUVEST - 2007


FAZER LETRA LEGÍVEL É FUNDAMENTAL PRA PERMITIR A COMPREESÃO DA RESPOSTA


Em provas dissertativas como a da segunda fase da Fuvest, além de encadear bem as idéias, é preciso se preocupar em fazer uma letra legível. Segundo o coordenador do vestibular da Fuvest, Roberto Costa, a letra dos candidatos da segunda fase costuma ser boa, mas professores de cursinho contam que já pegaram respostas de simulados que eram impossíveis de ser lidas. "A prova não tem tradução. Por isso anulamos questões que não conseguimos ler e chamamos o aluno para conversar", diz Agostinho Marques Filho, do cursinho Stockler.

Marques afirma que já pegou respostas com linguagem cifrada, como a usada no MSN Messenger. "Insistimos que eles não estão conversando com amigos e lembramos que a norma culta é regra na Fuvest." Segundo Raphael Zaremba, professor do Departamento de Psicologia da PUC do Rio de Janeiro, com o uso do computador, muitas pessoas passaram a ver a escrita à mão como algo chato. Numa pesquisa com jovens de 18 a 25 anos, Zaremba constatou que eles consideravam escrever no computador mais prazeroso porque a escrita digital é mais rápida e, portanto, parecida com a fala. O resultado disso, diz, são vestibulandos com cada vez mais dificuldade para escrever à mão. "Talvez se pudessem fazer os testes no computador, os resultados fossem melhores."

Rebecca Ortiz La Banca diz que escreve à mão por causa do cursinho, mas prefere o computador. Na hora dos simulados e provas, segue sugestões dos professores com relação à estética do texto. "Mudei até o pingo da letra i. Antes fazia uma bolinha, mas disseram que não fica bom." O vestibulando Gustavo Kenji Tsuda também afirma que só escreve à mão quando está estudando. "Minha letra não é muito bonita, mas dá para entender. Só tomo cuidado porque sei que, se o corretor não entender a resposta, perco nota", diz.

(*) Texto publicado no caderno FOVEST,da Folha de S. Paulo, em 02/01/2007